diz aí pequena grande mulher
doutora de corações e mentes
lançando as sementes da união
soninha quase toda pura
chegando de mansinho
e comendo pelas beiradas
pois a vida é dura
diz aí menina sangue bão
esquece a carteira de identidade
a sociedade anônima e o patrão
cai na gandaia do leme ao pontal
mostra as tuas pernas
pra esse pessoal
diz aí baixinha metida
enquadra teus sonhos
e agrida a tua auto-censura
deixa os doutores perplexos
e faça sexo com muita loucura
Luiz Carlos Pires
Do Leme Ao Pontal - Tim Maia
4 comentários:
Parece bom, hein?
* Que imagem incrível, Helô!
Beijo, querida.
ℓυηα
Oi Helô! Gostei muito do poema, porém, adorei as pernas da Soninha, por elas correria do Leme ao Pontal. Rsrs.
Beijos,
Furtado.
No leme, o pontal aponta na proa... Soninha, toda pura, a fazer diabruras... Anônimas loucuras... Não existe nada igual. Nem no Leme. Nem mesmo no pontal...
Ler vc é uma viagem, do leme ao pontal...
...e:
"tomo guaraná, suco de caju
goiabada para a sobremesa"
;)
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